Em comunicado, o município do distrito de Braga diz que a operação de resgaste decorreu na segunda-feira e foi realizada na presença de mergulhadores, na área do naufrágio de Belinho, "após diversos alertas ao Serviço de Património Cultural da autarquia".
"Os trabalhos arqueológicos foram realizados com caráter de emergência, atendendo aos recorrentes alertas e às excecionais condições do mar, nomeadamente a fraca ondulação. Efetivamente, durante os trabalhos de monitorização e de registo, verificou-se que as duas bocas de fogo tinham sido deslocadas, estando totalmente à mercê da natureza e/ou de interesses ilícitos", acrescenta.
Os canhões foram levados para as instalações do município de Esposende, em tanques construídos para o efeito em 2017.
Agora, segue-se a fase de conservação e de investigação das duas peças, "raras no território português".
"A recuperação deste importante património cultural permitirá a sua investigação de forma mais detalhada e, eventualmente, trazer novas perspetivas sobre o navio de Belinho", sublinha o comunicado.
Diz ainda que será "mais um elemento de valorização do acervo arqueológico do município de Esposende, com vista à posterior fruição por parte dos cidadãos, reforçando a partilha de informação e do conhecimento".
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