Num discurso no 42.º Congresso do PSD, que se realiza este fim de semana em Braga, Pedro Duarte recorreu a várias manchetes de órgãos de comunicação social publicadas ao longo dos últimos dois anos para recordar os vários casos que assolaram o Governo de maioria absoluta do primeiro-ministro socialista António Costa.
"Vale a pena olharmos para este passado, porque por vezes temos tendência em esquecer aquela que terá sido a primeira grande conquista da nova governação, liderada pelo PSD: de facto, este Governo começou em primeiro lugar por devolver a paz e a credibilidade às instituições democráticas no nosso país", disse.
Pedro Duarte defendeu que o Governo "mostrou que é possível governar bem Portugal, com sentido de responsabilidade, de Estado e de futuro", salientando que a primeira marca do Governo é precisamente "a estabilidade".
O governante salientou que a segunda marca do executivo é a ação, referindo que, em seis meses, o executivo já reduziu impostos, apostou na ferrovia, lançou "obras estruturantes" - como a alta velocidade ou escolher a localização do novo aeroporto de Lisboa -, e apresentou planos em setores como a saúde, educação, imigração ou habitação.
"É muito que foi feito em apenas seis meses mas eu diria que, para além da marca da estabilidade e da ação, há uma terceira marca desta governação: a marca da esperança", disse, considerando sintomático disso que o secretário-geral do PS tenha dito, há seis meses, que era "praticamente impossível" o seu partido viabilizar o Orçamento do Estado e agora ter anunciado que o irá fazer.
"O país hoje sabe que, com a liderança de Luís Montenegro, o país pode aspirar a alcançar o que parece ser praticamente impossível. Sim, é possível ter um Governo que governa bem, que governa para as pessoas, a pensar nas pessoas, que se concentra na melhoria da vida dos portugueses", disse.
Pedro Duarte acrescentou que, com este Governo, "o país hoje pode voltar a sonhar e a acreditar" e salientou que, apesar de o executivo já ter "feito muito em seis meses", está "absolutamente convicto de que o melhor ainda está para vir".
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