MAI: "Toda a minha solidariedade, apreço e apoio a todos no terreno"

A responsável pela pasta da Administração Interna, Margarida Blasco, apelou à paz e serenidade, numa semana que ficou marcada pelos desacatos após um homem morrer vítima de disparos feitos por um agente da Polícia de Segurança Pública.

Notícia

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Notícias ao Minuto com Lusa
25/10/2024 11:23 ‧ 25/10/2024 por Notícias ao Minuto com Lusa

País

Margarida Blasco

A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, foi questionada, esta sexta-feira, sobre os últimos desenvolvimentos no âmbito dos desacatos na Área Metropolitana de Lisboa, que marcaram os últimos dias.

 

"Queria expressar toda a minha solidariedade, apreço e apoio a todos aqueles que estão no terreno, nomeadamente, todos os homens e mulheres da Polícia de Segurança Pública", disse a ministra.

A governante reforçou que foram feitas reuniões "permanentes" durante toda a semana no âmbito destes desacatos. Já nas primeiras Horas, a ministra tinha adiantado que já tinha reunido com o Sistema de Segurança Interna.

"Por último, queria dizer-vos que vamos manter todos os operacionais no terreno. Apelo a todos serenidade e paz", atirou ainda, numa breve interpelação.

Para sábado estão previstas duas manifestações com intuitos diferentes que terminarão na Assembleia da República.

Familiares de Odair Moniz, associações de moradores do Bairro do Zambujal, movimento Vida Justa e outros movimentos sociais vão organizar a manifestação 'Justiça para Odair Moniz / Sem justiça não há paz', enquanto o partido Chega promove uma manifestação em defesa da polícia

Duas manifestações no mesmo dia: Chega

Duas manifestações no mesmo dia: Chega "pela polícia" e outra por Odair

O Chega convocou para sábado uma manifestação "em defesa da polícia", o mesmo dia do protesto marcado pelo movimento Vida Justa para reclamar justiça pela morte do homem baleado pela polícia na segunda-feira, na Cova da Moura.

Lusa | 17:57 - 24/10/2024

Odair Moniz, cidadão cabo-verdiano de 43 anos e morador no Bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado por um agente da PSP na madrugada de segunda-feira, no Bairro da Cova da Moura, no mesmo concelho, e morreu pouco depois, no Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

Segundo a PSP, o homem pôs-se "em fuga" de carro depois de ver uma viatura policial e "entrou em despiste" na Cova da Moura, onde, ao ser abordado pelos agentes, "terá resistido à detenção e tentado agredi-los com recurso a arma branca".

A associação SOS Racismo e o movimento Vida Justa contestaram a versão policial e exigiram uma investigação "séria e isenta" para apurar "todas as responsabilidades", considerando que está em causa "uma cultura de impunidade" nas polícias.

A Inspeção-Geral da Administração Interna e a PSP abriram inquéritos e o agente que baleou o homem foi constituído arguido.

[Notícia atualizada às 11h59]

Leia Também: "Já pisei vários traços contínuos, espero não ser morto pela polícia"

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas