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Suspeito de agressões na Câmara de Torres detido para avaliação médica

O Tribunal de Loures decretou que o homem suspeito de entrar com uma arma branca na Câmara de Torres Vedras e agredir quatro funcionários seja internado no Estabelecimento Prisional de Caxias para "avaliação médica", disse hoje fonte da PSP.

Suspeito de agressões na Câmara de Torres detido para avaliação médica
Notícias ao Minuto

07/11/24 15:29 ‧ Há 2 Horas por Lusa

País Torres Vedras

Esta medida de coação foi decidida pelo juiz de Instrução Criminal após o homem ter sido ouvido em interrogatório judicial, na quarta-feira, esclareceu a mesma fonte.

 

O suspeito, de 50 anos, foi detido na terça-feira à tarde pela PSP, após mandado de busca fora de flagrante delito emitido pelo Ministério Público.

No dia 28 de outubro, o homem entrou com uma arma branca pelas 13h00 no edifício multisserviços da Câmara Municipal de Torres Vedras, na Avenida 05 de Outubro, e agrediu quatro funcionários.

Segundo disse fonte oficial da PSP na altura, "um homem com cerca de 50 anos ter-se-á introduzido no interior do edifício, supostamente na posse de arma branca, alegadamente com o intuito de pedir satisfações por questões pessoais relacionadas com um familiar".

O comandante dos bombeiros de Torres Vedras, Hugo Jorge, acrescentou à Lusa que a corporação foi chamada ao local pelas 13:20, tendo transportado os quatro funcionários "com vários hematomas" à urgência do hospital de Torres Vedras.

A PSP confirmou também o registo de "agressões físicas" aos trabalhadores municipais.

O agressor terá abandonado as instalações camarárias antes da chegada da polícia.

Três das quatro vítimas apresentaram queixa à PSP. A Câmara Municipal de Torres Vedras não apresentou queixa.

"Trata-se de um caso pessoal do homem com um funcionário da câmara, não tem a ver com a prestação dos serviços" pela autarquia, disse nesse dia à Lusa a presidente do município.

Num 'email' enviado às redações um dia após as agressões, o suspeito disse ter sido o responsável pelas agressões, esclarecendo que a presidente do município, Laura Rodrigues, "faltou à verdade ao afirmar que [o caso] não tem a ver com serviços prestados pela câmara".

Na mensagem, o homem explicou que agiu "em defesa familiar", por ele e o filho terem sido vítimas de um conflito laboral.

Confrontado pela Lusa, o município não quis pronunciar-se sobre os "motivos da intrusão e agressões", acrescentando apenas que "está a colaborar com as entidades competentes".

Leia Também: Detido suspeito de agressões a quatro funcionários da Câmara de Torres Vedras

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