"Falta de investimento passada". Falha no INEM sem "sinal de ciberataque"
O ministro da Presidência frisou que "a situação está resolvida" e que "não houve perturbações" no atendimento, na triagem e no acionamento dos meios de emergência.
© Getty Images
País Leitão Amaro
O ministro da Presidência, António Leitão Amaro, explicou que as falhas no sistema informático do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), ocorridas durante a manhã desta quinta-feira, estão relacionadas com um problema numa "máquina mais antiga" que fez "parar uma parte do sistema informático" e culpou uma "falta de investimento passada".
"Soubemos, há minutos, que se relaciona com uma máquina - uma peça de rede - mais antiga que gerou problemas e que pôs em quarentena uma série de servidores e fez parar uma parte do sistema informático", começou por explicar em declarações aos jornalistas, na apresentação do briefing do Conselho de Ministros.
"Não há sinal de ciberataque", garantiu.
O ministro frisou que "a situação está resolvida" e que, de acordo com o que foi reportado pelo INEM, "não houve perturbações" no atendimento, na triagem e no acionamento dos meios de emergência.
"Foi uma situação resultante de uma falta de investimento passada que teve complicações operacionais", atirou.
Segundo a Comissão de Trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), a falha nos sistemas informáticos do INEM abrangeu os quatro Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) de Lisboa, Porto, Coimbra e Faro, mas já se encontra resolvida.
O alerta para os constrangimentos no sistema informático do INEM foi dado pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) e pela APROSOC - Associação de Proteção Civil.
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