"Os trabalhos do novo ramo no Nó de Santo Ovídio encontram-se em fase de conclusão, perspetivando-se que possa ser aberto ao trânsito no decorrer da próxima semana", pode ler-se numa resposta de fonte oficial da Câmara de Gaia à Lusa.
Já sobre se o atual ramo de acesso provisório será encerrado na sequência da abertura do novo, a autarquia referiu que "o mais provável é que o troço antigo seja encerrado", mas não indicou ainda uma "certeza absoluta".
Em causa está um dos troços inicias da chamada avenida até ao mar, cuja primeira fase de construção de uma rotunda terminou em 2024.
À data, a autarquia já referia que além da remodelação da parte norte do nó de Santo Ovídio, também será feita a "substituição da ligação provisória entre a rotunda Sul e a Rua de Laborim pelo denominado Ramo E, início da futura avenida que se desenvolverá até ao mar".
"É objetivo estratégico da Câmara Municipal de Gaia estender o centro da cidade para sul e de tornar o acesso à orla marítima mais fácil e rápido", aponta o município.
Para a autarquia, "cedo se identificou como principal obstáculo a este desiderato a barreira formada pela autoestrada", pelo que, "aproveitando uma série de intervenções previstas para a zona de Santo Ovídio", como as do metro, o alargamento da autoestrada já executado e a rotunda de Laborim, a empreitada avançou.
"Esta obra vem colmatar dois dos maiores desafios ao nível da mobilidade do centro urbano de Gaia. Por um lado, a nova rotunda vai permitir o acesso à Ponte da Arrábida, evitando o acesso automóvel à atual rotunda de Santo Ovídio", que deverá transformar-se numa praça com a chegada da estação ferroviária de alta velocidade (subterrânea).
Por outro, "será o primeiro troço da avenida até ao mar, com uma nova saída para Laborim de Baixo", referiu a autarquia em março de 2023.
O nó de Santo Ovídio "foi construído há cerca de 50 anos e as suas características geométricas mantêm-se inalteradas desde que foi executado o primeiro troço da autoestrada do Norte, associado à construção da Ponte da Arrábida", sendo um nó "tipo trompete, com o ramo em 'loop' alongado, com um formato de raquete muito típico à época".
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