Estes dois distritos estão já em alerta amarelo desde as 03h00 até às 06h00 de hoje, e voltam a aviso amarelo entre as 18h00 e as 21h00 de hoje, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Já o distrito de Évora entra em alerta amarelo às 06h00, até às 15h00, enquanto Castelo Branco e Portalegre estão sob aviso amarelo entre as 09h00 e 15h00. O alerta amarelo em Setúbal e Lisboa vigora entre as 15h00 e as 23h59.
O aviso do IPMA para "aguaceiros, localmente fortes, que poderão ser ocasionalmente sob a forma de granizo acompanhados de trovoadas" é em particular para as regiões centro e sul de Portugal continental, vigorando até à manhã de domingo, e deve-se a "uma depressão fria centrada a norte da Madeira".
"Prevê-se que o impacto mais significativo seja no Baixo Alentejo e Algarve, Setúbal e Lisboa, zonas estas onde podem ocorrer também fenómenos extremos de vento", explicou o instituto, num comunicado divulgado na quinta-feira à noite.
O IPMA detalhou ainda que "em situações de instabilidade existe uma variabilidade na distribuição espacial e temporal da precipitação, determinada em última análise por fatores de escala local, não previstos pelos modelos numéricos", acrescentando que "a vigilância efetuada com base em dados de radares e satélites meteorológicos e de detetores de descargas elétricas é fundamental".
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja, o segundo mais grave, é emitido sempre que existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Com base nas previsões do IPMA, a Proteção Civil emitiu um aviso à população segundo o qual se espera "maior potencial de severidade" no baixo Alentejo e no Algarve.
Face às previsões, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil alertou para a possibilidade de inundações em zonas urbanas, cheias provocadas pelo transbordo de rios e ribeiras e derrocada de terras.
Há também a possibilidade de contaminação de água potável por "inertes resultantes de incêndios rurais".
O arrastamento para as estradas de objetos soltos, ou desprendimento de estruturas móveis ou deficientemente fixadas, por efeito do vento forte pode "causar acidentes com veículos em circulação" e peões na via pública, especificou a Autoridade, em comunicado.
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