Segundo um comunicado da PJ, a investigação policial só teve início quatro anos depois dos primeiros abusos, quando as crianças conseguiram verbalizar as situações de que terão sido vítimas, pelo menos, durante dois anos.
"Após ter tido conhecimento da situação, através das próprias vítimas, que, ao fim de quatro anos, conseguiram verbalizar os abusos, a PJ iniciou de imediato a investigação, tendo recolhido relevantes elementos probatórios e apurado que o suspeito mantinha habitualmente contacto com crianças, existindo referência a outras situações mais recentes", lê-se no comunicado.
A PJ adianta ainda que o detido, que está indiciado pela prática de crimes de abuso sexual de crianças, vai ser hoje presente a primeiro interrogatório no Tribunal Judicial de Lisboa, para aplicação de eventuais medidas de coação.
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