Quase 30 mil cheques-livro emitidos no primeiro mês do programa

Perto de 30 mil cheques-livro foram emitidos no primeiro mês do programa, o que perfaz 15% do total de beneficiários, segundo a contabilização feita até dia 01 de dezembro pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB).

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Lusa
03/12/2024 13:26 ‧ ontem por Lusa

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No dia 04 de novembro arrancou o programa cheque-Livro, uma iniciativa do Ministério da Cultura, a partir de uma proposta da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que tem por objetivos fomentar os hábitos de leitura e incentivar a frequência de livrarias por parte dos jovens adultos.

 

A edição de 2024 abrange um total de 220 mil jovens residentes em Portugal, que nasceram nos anos de 2005 e 2006 (ou seja, que tenham completado 18 anos em 2023 e 2024) e a data final para o resgate é o dia 23 de abril de 2025.

De acordo com a DGLAB, entre 04 de novembro e 1 de dezembro, foram emitidos 19.891 cheques-livro, o que corresponde a 15% do universo de jovens elegíveis.

Deste total de cheques-livro emitidos, foram utilizados 13.197, ou seja, 44%, acrescentou a DGLAB, numa publicação.

O cheque-livro, destinado à compra de livros, tem um valor de 20 euros, que podem ser descontados na aquisição de livros de igual valor ou superior.

As compras através deste cheque só podem ser feitas nas livrarias aderentes ao programa e estão excluídos os manuais escolares, dicionários e livros de apoio ao estudo.

Os candidatos ao cheque-livro podem solicitá-lo através da plataforma www.souleitor.pt, onde estão também assinaladas as livrarias aderentes.

Segundo a APEL, até ao final da terceira semana após entrada em vigor do cheque-livro, tinham aderido à iniciativa 300 livrarias de todo o país.

Este programa foi aprovado pelo anterior Governo, mas a sua aplicação só agora se concretizou por atrasos na criação da plataforma que o executa, o que levou também a uma alteração do regulamento para que a sua aplicação se possa estender até abril de 2025.

O cheque-livro é uma medida proposta pela APEL, que defendia a atribuição de 100 euros aos jovens de 18 anos para a compra de livros, mas o Governo anterior decidiu fixar o valor em 20 euros e limitou o benefício a cerca de 200.000 pessoas.

Quando aprovou esta medida, em dezembro de 2023, o executivo socialista revelou que o programa teria uma dotação de 4,4 milhões de euros, através do Fundo de Fomento Cultural.

Leia Também: Pais e alunos de Coimbra querem manuais digitais apenas como complemento

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