Câmara e agrupamento acompanham caso de educadora detida em Évora

A Câmara de Reguengos de Monsaraz (Évora) e o agrupamento de escolas do concelho asseguraram hoje que "estão a acompanhar" o processo que levou à detenção de uma educadora de infância, por suspeitas de maus-tratos contra crianças.

Notícia

© Shutterstock

Lusa
05/12/2024 13:18 ‧ 05/12/2024 por Lusa

País

Reguengos de Monsaraz

Num comunicado conjunto, a Câmara Municipal e o Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz revelam que reuniram "ao final da tarde" de quarta-feira, assim que tomaram conhecimento do comunicado da Procuradoria-Geral Regional de Évora e das notícias referentes ao caso.

 

"Durante a reunião foram efetuadas diligências na área da coordenação educativa para que se assegure a tranquilidade dos pais e o bem-estar de todas as crianças", lê-se no documento.

"A investigação do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Évora (2.ª secção especializada) com a coadjuvação da GNR -- Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE) de Évora continua a decorrer, pelo que terá de aguardar-se pela sua conclusão", acrescentam.

No comunicado, o município e o agrupamento de escolas garantem ainda que estão a "acompanhar o desenvolvimento deste processo", para que continuem a ser tomadas "todas as medidas" que se verifiquem adequadas.

Uma educadora de infância de 56 anos foi detida por suspeitas de maus-tratos contra "crianças de tenra idade" num jardim-de-infância situado no concelho de Reguengos de Monsaraz, revelaram na quarta-feira fontes judiciais e policiais.

A detenção da mulher foi divulgada pelo Ministério Público (MP), através de um comunicado publicado na página de Internet da Procuradoria-Geral Regional de Évora.

Contactada pela agência Lusa, uma fonte do Comando Territorial de Évora da GNR, força de segurança que coadjuvou o MP nas investigações, limitou-se a adiantar que a detenção ocorreu no concelho de Reguengos de Monsaraz.

No comunicado, o MP indicou que a suspeita foi detida na sequência de uma "participação efetuada no decurso da segunda quinzena de novembro, respeitante a factos ocorridos em setembro e outubro de 2024".

"O MP emitiu mandados de detenção fora de flagrante delito e apresentou a primeiro interrogatório judicial" a arguida, que está "indiciada pela prática de um crime de maus-tratos, ocorridos em jardim-de-infância, sito na área territorial da Comarca de Évora, onde trabalhava como educadora", adiantou.

Segundo o Ministério Público, a mulher está "fortemente indiciada de infligir maus-tratos físicos e psicológicos, consistentes em verbalizar, em gritaria, palavras ofensivas da personalidade de crianças de tenra idade".

A detida é igualmente suspeita de "desferir palmadas e arrastar o corpo pelo chão de uma vítima criança, com três anos", acrescentou.

Após ser presente a tribunal, a mulher foi suspensa de funções e proibida de contactar com as vítimas, respetivos pais, colegas de profissão e auxiliares do estabelecimento de ensino e de se deslocar ou permanecer nas instalações do jardim-de-infância.

As investigações prosseguem sob a direção do DIAP de Évora com a coadjuvação da GNR através do NIAVE de Évora.

Leia Também: Aprovada avaliação de incentivos para empresas criarem creches

 

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas