Ataque a embaixada? "Portugal não tinha outra solução se não reagir"

Marcelo reagiu ao ataque russo que atingiu a embaixada de Portugal na Ucrânia.

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© Zed Jameson/Bloomberg via Getty Images

Andrea Pinto
20/12/2024 12:00 ‧ há 5 horas por Andrea Pinto

País

Marcelo

O Presidente da República afirmou esta manhã que, na sequência daquilo que foi uma violação "do direito internacional", que Portugal "não tinha outra solução se não reagir, com firmeza e imediatamente".

 

Marcelo Rebelo de Sousa referia-se ao ataque à embaixada de Portugal na capital da Ucrânia, tendo começado por esclarecer que o ataque não se tratou de "um míssil lançado tendo como alvo a embaixada de Portugal", mas que "indiretamente" afetou as suas instalações.

"Houve, fruto de um ataque russo, danos e o atingir o que é território português em plena Ucrânia", explicou, anunciando que a resposta dada em seguida foi decidida em conjunto pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, e  o próprio Presidente da República.

"[Entendemos] que devia ser feita uma diligência junto do país em causa e que o MNE iria exprimir ao estado russo aquilo que considera ser uma violação das regras do direito internacional", disse.

"Portugal não tinha outra solução do que reagir, com firmeza e imediatamente", afirmou, ainda, considerando que esta situação abre agora um "precedente".

O Ministério dos Negócios Estrangeiros revelou, esta sexta-feira, que a Embaixada de Portugal foi afetada pelos "ataques desta madrugada" a Kyiv, na Ucrânia.

"O Governo português condena de forma veemente os ataques desta madrugada a Kyiv, que causaram danos materiais em diversas missões diplomáticas, incluindo a chancelaria da Embaixada de Portugal", lê-se num comunicado enviado às redações.  

Leia Também: "Inaceitável". Embaixada de Portugal atingida por ataque em Kyiv

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