Governo irá até onde "for necessário" para garantir cuidados de saúde

A ministra da Saúde, Ana Paula Martins, afirmou hoje que o Governo irá "até ao ponto que for necessário" para garantir que não faltará assistência médica aos portugueses, designadamente nos fins de semana de Natal e ano novo.

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Lusa
20/12/2024 13:23 ‧ há 5 horas por Lusa

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Saúde

"Iremos até ao ponto que for necessário para garantir que os portugueses e as portuguesas podem estar tranquilos, durante sobretudo os fins de semana de Natal e de Ano Novo e que não lhes faltará a assistência médica e das equipas que precisam. É isso que eu vos posso garantir, de acordo com os preceitos legais", disse Ana Paula Martins em Vila Nova de Famalicão no final da inauguração de duas estruturas assistenciais da Misericórdia de Riba de Ave.

 

A ministra sublinhou que "não é impossível haver constrangimentos de última hora", por motivos de doença ou familiares, mas garantiu que facultará "todas as soluções" à sua disposição para que as unidades de saúde possam contratar os profissionais "que forem necessários e que estiverem disponíveis neste período do ano".

"As escalas estão asseguradas, mas com constrangimentos em algumas especialidades. Temos constrangimentos na área da obstetrícia e, por essa razão, também este novo projeto de urgência referenciada na obstetrícia. Temos também em algumas zonas, sobretudo em Lisboa e Vale do Tejo, mas não só, constrangimentos em especialidades como a ortopedia e como a cirurgia", referiu.

Ana Paula Martins disse ainda que mais de 200 centros de saúde vão funcionar, neste inverno, com horário prolongado, para diminuir a carga sobre as urgências.

"Quando falamos deste alargamento é porque já temos as escalas garantidas para este alargamento", apontou.

Em Famalicão, a ministra inaugurou a Unidade de Cuidados Paliativos e a Unidade de Dia e Promoção da Autonomia do Centro de Investigação, Diagnóstico, Formação e Acompanhamento das Demências (CIDIFAD) da Misericórdia de Riba de Ave.

Ana Paula Martins disse que a área dos cuidados paliativos tem sido "muito negligenciada Governo após Governo" e defendeu que é necessário dar mais atenção às medicinas paliativas e a quem cuida dos seus familiares.

A governante aproveitou para saudar o acordo que o Governo estabeleceu com a União das Misericórdias para continuar o "trabalho conjunto" na área da saúde.

"As misericórdias são parceiros de confiança e os portugueses precisam de vós", referiu.

Na cerimónia, participou também, a convite da Misericórdia, o antigo ministro da Saúde Manuel Pizarro, que mereceu dois agradecimentos por parte de Ana Paula Martins, um pelo que fez enquanto titular da pasta e outro por ter confiado nela para dirigir o Hospital de Santa Maria.

Leia Também: Mais de 230 centros de saúde com horário alargado e 15 abertos 24h/dia

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