A Câmara de Lisboa está a distribuir pela cidade, esta terça-feira, mais 57 contentores - 54 de resíduos urbanos e três de reciclagem - para fazer face à greve dos trabalhadores da higiene urbana, entre o dia de Natal e a véspera de Ano Novo.
Questionado sobre se este acumular de lixo pode trazer pragas de ratos e insetos à cidade, o diretor de Higiene Urbana na Câmara de Lisboa, Nuno Vinagre, disse à RTP esperar "não chegar a esse extremo".
O responsável da autarquia esclareceu ainda que estes novos contentores são apenas um "sistema de salvaguarda e backup" para o período da greve.
"Pedimos às pessoas para evitarem, ao máximo, a deposição na via pública dos seus resíduos nestes dias. Sempre que o façam, que o façam em sacos fechados e selados nestes contentores", pediu o diretor de Higiene Urbana da Câmara de Lisboa.
Os sindicatos responsáveis pela convocação da greve dos trabalhadores da higiene urbana em Lisboa, entre o dia de Natal e a véspera de Ano Novo, apresentaram na segunda-feira uma providência cautelar para pedir a anulação dos serviços mínimos decretados.
A providência cautelar foi apresentada ao Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa e pretende "anular" ou "minimizar" a decisão do colégio arbitral da Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP), que consideram ser "injusta" quanto aos serviços mínimos decretados no âmbito da greve dos trabalhadores da higiene urbana em Lisboa, indicou o presidente do STML.
Em causa está a greve geral dos trabalhadores da higiene urbana em Lisboa, convocada para 26 e 27 de dezembro, assim como a greve ao trabalho extraordinário, entre o dia de Natal e a véspera de Ano Novo, ou seja, no período de 25 a 31 de dezembro.
Leia Também: Câmara distribui 57 contentores por Lisboa para mitigar efeitos da greve