A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) assinalou o novo protocolo fechado esta segunda-feira com o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), na presença da ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
"A atual legislação que regulamenta a atividade dos meios de emergência médica será revista, com vista a integrar motociclos de emergência das associações de bombeiros", começa por lembrar a Liga, recordando o acordo em questão.
A LBP aponta ainda que o memorando em questão prevê a "constituição de um grupo de acompanhamento permanente que permita agilizar o decorrer da atividade dos meios de emergência das duas entidades" e dá conta de alguns valores já a partir desta semana, quando se entra no novo ano.
"Segundo o mesmo documento, o subsídio mensal fixo aos postos de emergência médica (PEM) passa a ser, a partir de 1 de janeiro, de 8.760 euros, o subsídio para consumíveis por saída passa a ser de 5,66 euros, o subsídio para os elétrodos de DAE será de 33,60 euros", começam por especificar.
Mais particularmente em relação às ambulâncias, a LBP refere que a taxa de saída das ambulâncias "PEM passa a 21,00 euros, o quilómetro acima dos 20 passa a 0,58 euros enquanto, nas ambulâncias adicionais, a taxa de saída passa a 43,40 euros e o quilómetro, acima dos 20, passa a 0,71 euros".
"Está previsto também um subsídio aos PEM para aquisição de DAE até 3 mil euros contra apresentação de comprovativo da despesa", rematam.
Já após o acordo estar fechado o presidente da LBP, António Nunes, defendeu que "quando se procuram objetivos comuns", que é "servir melhor as populações", é possível o "consenso e diálogo".
O dirigente elogiou a "abertura ao diálogo" da ministra da Saúde e recordou que os bombeiros são responsáveis por 90% dos mais de 1,5 milhões de transportes urgentes anuais, pelo que este acordo contribui para a "resolução de um problema que se arrastava há alguns anos".
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