De acordo com a acusação, hoje divulgada na página da Procuradoria-geral Regional de Lisboa, os arguidos dedicavam-se, pelo menos desde agosto de 2023, à venda de produtos estupefacientes -- cocaína e canábis -, em quantidades significativas e de forma regular, a vários revendedores e consumidores no município do Seixal, no distrito de Setúbal.
No dia 10 de julho de 2024, na sequência do cumprimento dos mandados de busca emitidos, os arguidos tinham consigo cerca de 29 quilogramas de canábis, suficientes para 183.497 doses, 190 gramas de cocaína, suficientes para 1.451 doses, e 1.775 euros em dinheiro.
Ainda segundo o Ministério Público, um dos arguidos tinha ainda em seu poder, entre outros objetos, mais de 40 munições de diferentes calibres, incluindo 9mm.
"O estupefaciente na posse dos arguidos destinava-se a ser por estes vendido a terceiros e o dinheiro que lhes foi apreendido era proveniente da venda de produtos similares, atividade a que desde há vários meses se dedicavam e da qual obtinham proventos económicos", refere o MP na mesma nota.
Um dos arguidos encontra-se em prisão preventiva e o outro sujeito à medida de obrigação de apresentação semanal no posto policial, estando ambos proibidos de se contactarem mutuamente, medidas que se mantêm.
O inquérito foi dirigido pelas secções do Seixal do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), com a coadjuvação da Polícia de Segurança Pública.
Leia Também: MP acusa arguido por homicídio de "desconhecida" com faca de cozinha
