O embaixador de Israel em Portugal, Oren Rosenblat, afirmou que "a situação em Gaza não é tão má como se vê na televisão portuguesa", acrescentando que "eles não estão com fome ou sede", mas "com certeza têm problemas".
Questionado, numa entrevista à TSF, sobre "como é que vê a guerra nesta altura", Rosenblat disse que a situação é esta "há mais de um ano" porque "os bárbaros terroristas iniciaram a guerra contra as aldeias pacíficas no sul de Israel, violaram mulheres, raptaram bebés e assassinaram homens".
É "uma situação muito difícil para Israel" mas agora "é melhor", admitiu o embaixador, exaltando: "Nós somos os vencedores na Faixa de Gaza e também no Líbano. E também do regime de ditadura do Irão na Síria caiu".
Sobre um possível acordo de cessar-fogo em breve, Rosenblat dá conta de que o chefe da diplomacia norte-americana, Anthony Blinken, explicou bem "o problema" para lá chegar. Blinken enunciou que, em primeiro lugar, "quando os Estados pressionaram Israel, imediatamente os bárbaros terroristas pararam as negociações para um cessar-fogo" e que, segundo, "quando os terroristas pressionaram Israel, imediatamente os bárbaros terroristas pararam as negociações para um cessar-fogo".
"Nós estamos muito preocupados com a situação dos reféns em Gaza, incluindo reféns portugueses, incluindo bebés, há um bebé lá que tem um ano e outro que tem cinco anos, há pessoas idosas, há mulheres, nós queremos que todos voltem para Israel", assumiu o diplomata.
O embaixador israelita, na mesma entrevista, sublinhou que com o "novo presidente dos EUA" a situação "talvez vá mudar", adiantando que Donald Trump "disse que, se os terroristas não libertarem todos os reféns até ser presidente [20 de janeiro], as portas do inferno vão abrir-se para eles".
Sobre o que é que a afirmação queria dizer, Oren Rosenblat afirmou que "a situação em Gaza não é tão má como os portugueses veem na televisão portuguesa [...] eles não estão com fome ou com sede", acrescentando que "com certeza têm problemas", mas que é um "problema que eles criaram quando atacaram Israel".
"No futuro, vamos lutar mais e mais até todos os reféns voltarem a Israel", rematou.
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