"Temos, neste momento, 82 professores, mais um grupo de sete, que vai chegar a 25 de janeiro. O total são 150. Veio já este grupo de continuidade e depois virão mais 60 novos professores", explicou a coordenadora portuguesa do projeto Centro de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFE) ou Escola CAFE, Lina Vicente.
A coordenadora falava à Lusa na embaixada de Portugal à margem da cerimónia de receção aos professores portugueses, que integram o projeto e que durante esta semana serão distribuídos pelas várias escolas CAFE do território timorense.
Segundo Lina Vicente, a "grande novidade deste ano é o CAFE de Ataúro", ilha em frente a Díli, capital timorense, que já "estava no protocolo de 2023", mas que apenas arranca este ano com aulas para o pré-escolar e para o primeiro ciclo.
O projeto das escolas CAFE, teve início em 2014, e já está presente nos 12 municípios timorenses e no enclave de Oecussi, no lado indonésio da ilha de Timor, estando também prevista a extensão daqueles estabelecimentos de ensino para os postos de administrativos do país.
Aquelas escolas, onde as aulas são dadas por professores portugueses e timorenses, são, atualmente, frequentadas por mais de 11.100 alunos timorenses.
O CAFE tem dois grandes pilares, nomeadamente o ensino de qualidade na sala de aula e a formação complementar dos professores timorenses.
Naquelas escolas, as aulas são dadas em português, mas os alunos têm também aulas de tétum, segunda língua oficial de Timor-Leste.
O ano letivo em Timor-Leste começa em janeiro e termina em dezembro.
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