Governo não "coloca nenhum" sindicato dos sapadores de fora

O secretário de Estado da Administração Local, Hernâni Dias, afirmou hoje esperar assinar em breve um acordo para revisão da carreira com os bombeiros sapadores, destacando que "nenhuma estrutura sindical fica de fora".

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© Nuno Pinto Fernandes/ Global Imagens

Lusa
21/01/2025 21:48 ‧ há 5 horas por Lusa

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Secretário de Estado

"As propostas que são apresentadas são exatamente iguais para todos os sindicatos e nós aguardamos que nos seja transmitido se efetivamente aderem ao acordo ou não. Portanto, o Governo não coloca nenhuma estrutura sindical de fora, porque queremos efetivamente valorizar toda a carreira, e se as estruturas sindicais têm maior ou menor representatividade dos bombeiros, deveriam também ter esta preocupação de poder estar no acordo que será celebrado", disse o governante no parlamento.

 

Hernâni Dias respondia a uma questão do Chega sobre o anúncio do Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS), que representa a maioria dos bombeiros sapadores, que divulgou na segunda-feira que não vai assinar o acordo proposto pelo Governo na última sexta-feira por o considerar "injusto, lesivo e propício a gerar conflitos e divisões internas".

O governante destacou ainda que o Governo iniciou um processo de diálogo com todas as estruturas sindicais e já realizou reuniões com todos, estando muito próximo de chegar a acordo.

"Estamos muito, mas mesmo muito próximos de podermos vir a celebrar este acordo, garantindo aumentos remuneratórios consideráveis para os bombeiros sapadores, sendo que não queria aqui adiantar já os valores, porque eles também não estão completamente fechados", acrescentou.

Em comunicado, o SNBS revelou que a proposta apresentada pela secretaria de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território limita-se "a uma atualização salarial entre 5% e 10%, num quadro de carreira estagnada há mais de duas décadas".

A principal crítica vai para a proposta de suplemento de risco, que ronda os 75 euros, e que esta estrutura sindical entende que deve ser semelhante ao que foi determinado para as forças policiais no ano passado.

"Esta proposta é injusta, lesiva e propícia a gerar conflitos e divisões internas, especialmente devido ao regime transitório", acrescenta o SNBS.

Leia Também: Secretário de Estado recusa ilegalidades em processo investigado

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