"A taxa de mortalidade infantil registada em 2023 na área de abrangência da ULS Arrábida [concelhos de Palmela, Sesimbra e Setúbal], foi de aproximadamente 2,4", refere a ULSA em comunicado, salientando que "este valor é inferior à média nacional (2,5) e significativamente mais baixo do que a média da Península de Setúbal (3,7)".
"O valor apurado para a ULSA em 2023 situa-se ainda abaixo da média europeia, confirmando o esforço que tem vindo a ser desenvolvido para prestar um elevado nível de qualidade dos cuidados de saúde à população dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra", lê-se na nota, na qual aquela unidade pública de saúde promete ainda "reforçar o compromisso com a transparência dos dados e com a excelência na prestação de cuidados de saúde à população".
O esclarecimento da ULSA, que inclui o Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), constituído pelos hospitais de São Bernardo e do Outão, surge na sequência das declarações do bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, que afirmou na quarta-feira que a taxa de mortalidade infantil na Península de Setúbal era de 3,7 casos por mil nascimentos e na Grande Lisboa de 2,6 por mil nascimentos.
"A taxa de mortalidade em Setúbal é superior à média europeia e contrasta com a situação de Portugal, que está entre os melhores países da Europa", disse o bastonário da Ordem dos Médicos", citando dados do Eurostat na Comissão de Saúde, onde foi ouvido a pedido do Chega sobre "mortalidade fetal e infantil".
Carlos Cortes afirmou também que, em 2023, a mortalidade infantil em Portugal foi de 2,5 casos por mil nascimentos, abaixo da média europeia (3,2), colocando o país no nono lugar entre os 27 países da União Europeia.
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