Ministro da Defesa destaca "exemplo e liderança" de Ramalho Eanes

O ministro da Defesa Nacional felicitou hoje António Ramalho Eanes pelo seu 90.º aniversário, destacando "o exemplo e a liderança" do antigo Presidente da República, uma "personalidade incontornável que ajudou a confirmar a Democracia e a Liberdade".

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© REINALDO RODRIGUES

Lusa
25/01/2025 15:57 ‧ ontem por Lusa

País

Eanes/90 anos

"Muitos parabéns ao Presidente e general Ramalho Eanes, por mais um aniversário", escreveu Nuno Melo na rede social X (antigo Twitter).

 

O ministro da Defesa e também líder do CDS-PP destaca "o exemplo e a liderança do general Ramalho Eanes", o primeiro Presidente da República eleito após a revolução de 25 de Abril de 1974, assinalando que foi uma "personalidade incontornável que ajudou a confirmar a Democracia e a Liberdade em Portugal".

A publicação é acompanhada por duas fotografias de Ramalho Eanes, uma delas do seu retrato oficial que está exposto no Museu da Presidência da República.

Nuno Melo destaca igualmente o percurso militar de António Ramalho Eanes, que foi chefe de Estado-Maior do Exército e chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.

O primeiro Presidente da República eleito democraticamente após o 25 de Abril, Ramalho Eanes, completa hoje 90 anos de uma vida dedicada primeiro à instituição militar, ganhando visibilidade com a operação do 25 de Novembro de 1975.

António Ramalho Eanes foi eleito em junho de 1976, vencendo as eleições com 61,59%. Foi reeleito em dezembro de 1980, igualmente à primeira volta, com 56,44% dos votos expressos. Fez dois mandatos em Belém, tendo deixado o cargo em 1986.

Durante esse tempo, conviveu com sete primeiros-ministros: Mário Soares, Alfredo Nobre da Costa, Carlos Mota Pinto, Maria de Lurdes Pintassilgo, Francisco Sá Carneiro, Francisco Pinto Balsemão, e Aníbal Cavaco Silva.

Depois de sair da Presidência da República, Ramalho Eanes manteve a intervenção política e cívica. Apoiou Cavaco Silva na corrida a Belém, presidindo à sua comissão de honra, em 2011, e Sampaio da Nóvoa, que perdeu contra Marcelo Rebelo de Sousa em 2016.

Em 1993 passou à reforma e ponderou recandidatar-se à Presidência da República, em 1995, mas tal não se concretizou.

No ano 2000 recusou a ascensão à mais alta patente da hierarquia militar, não aceitando a promoção a marechal.

Leia Também: "Indigno". Gouveia e Melo criticado por cancelar presença em jantar

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