Segundo fonte da GNR, em declarações à agência Lusa, suspeita-se que o homem tenha desaparecido na sexta-feira e, passados quatro dias, as buscas vão ser feitas com menos efetivos.
"Infelizmente não foi possível encontrar o senhor. Ao fim deste tempo vamos manter-nos no terreno, mas não com tantos elementos", adiantou à Lusa o tenente-coronel Miguel Silva.
Segundo a mesma fonte, o trabalho vai ser contínuo e "as patrulhas normais vão continuar a passar pelos locais".
"Com os nossos meios, vamos continuar a fazer patrulhamento, mas com menos efetivos", explicou.
Durante o dia, quando as condições meteorológicas o permitiram, estiveram no local, além dos 'drones' da GNR, mais quatro aeronaves não tripuladas da Força Especial de Proteção Civil do distrito de Castelo Branco.
De manhã as buscas foram retomadas, com 17 operacionais e o apoio de quatro cães que integram as equipas cinotécnicas da GNR.
Os meios no terreno estiveram a percorrer as áreas onde já tinham sido feitas buscas anteriormente, fazendo uma dupla passagem pelo terreno já batido.
Ainda para hoje está previsto novo agravamento das condições meteorológicas.
O alerta para o desaparecimento do idoso, residente na povoação de Moinho Ferreiro, em Estreito, Oleiros, no distrito de Castelo Branco, foi dado perto da hora de almoço de sábado.
"A comunicação para a GNR foi feita depois de elementos do Lar de Estreito se terem dirigido a casa do senhor, para levar o almoço, e este não se encontrar em casa. Encontraram também as refeições do dia anterior intactas", afirmou à Lusa fonte da Guarda Nacional Republicana, segundo a qual não há nenhum indício de crime.
O homem de 83 anos vivia sozinho e fazia a sua vida de forma autónoma.
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