"Não é opção". GNR alerta para "não aceitação da violência" no namoro

Os dados provisórios apontam para 1.592 crimes desta índole em 2024, o que representa um aumento face aos 1.497 crimes registados no ano anterior.

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Notícias ao Minuto
14/02/2025 07:43 ‧ há 4 semanas por Notícias ao Minuto

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A Guarda Nacional Republicana (GNR) alertou, esta sexta-feira, para a “não aceitação da violência” no namoro, tendo revelado que os dados provisórios apontam para 1.592 crimes desta índole em 2024, o que representa um aumento face aos 1.497 crimes registados no ano anterior.

 

A propósito do Dia dos Namorados, que se assinala a 14 de fevereiro, a GNR lançou a campanha ‘Estamos cá para te ajudar’, que visa “sensibilizar para a importância da eliminação de todas as formas de agressão em relações de namoro, especialmente entre os mais jovens, onde esses comportamentos são precoces, evitando a sua repetição no futuro”.

“Com o objetivo de prevenir os comportamentos de risco, a GNR procura alertar os jovens para a não aceitação da violência, apelando e incentivando à denúncia de qualquer forma de agressão, seja psicológica ou física, incluindo ações que se enquadrem no cyberbullying ou no stalking digital”, lê-se no comunicado enviado esta sexta-feira às redações.

A força de segurança salientou ainda ser “importante alertar os jovens para a importância das relações saudáveis, baseadas em princípios e valores tais como a autoestima, o respeito e a tolerância, que são pilares das relações de namoro, promovendo uma cultura de anti-violência através de uma maior consciencialização”, razão pela qual continua “a direcionar e a priorizar o policiamento comunitário para junto das escolas e para a educação e sensibilização dos mais jovens”.

No ano passado, a GNR levou a cabo cerca de 250 ações de sensibilização em todo o território nacional, que contaram com a participação de mais de 430 militares e de mais de 10.700 alunos.

“A violência no namoro manifesta-se através da violência psicológica e física, e o impacto desta violência em idades precoces, pode resultar na aceitação da mesma no futuro, comprometendo as vítimas, as suas famílias e a sociedade em geral. A violência não é uma opção. Denunciar é uma responsabilidade coletiva!”, rematou.

Veja o vídeo.

Leia Também: "Violência não é amor". PSP regista quase 10 mil denúncias em cinco anos

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