O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, fez questão de transmitir uma "mensagem de tranquilidade" aos lisboetas, após um sismo de magnitude 4,7 ter sido registado ao largo do Seixal, esta segunda-feira.
"Gostava de transmitir uma mensagem, sobretudo, de tranquilidade aos lisboetas", disse, acrescentando que "todos os serviços" da Câmara de Lisboa estavam "em pleno alerta".
"Não tivemos registo de nenhum dano, nem nenhum pedido de urgência, ou de ajuda", disse, em declarações aos jornalistas no Serviço Municipal de Proteção Civil de Lisboa.
O autarca acrescentou que, em 2022, foi lançado o "primeiro sistema de controlo e de alerta de tsunami" e que foi feita uma "grande revisão do plano de emergência" municipal.
Carlos Moedas reiterou a "mensagem de tranquilidade" aos lisboetas e frisou que a autarquia "estava preparada". "Sabemos que vivemos numa cidade com risco sísmico e, por isso, a importância de estarmos preparados", disse.
Explicando que existem "86 pontos de encontro" em caso de sismo em Lisboa, o autarca instou os cidadãos a consultarem a sua localização e a terem os "kits de emergência preparados", sendo que a Câmara Municipal já disponibilizou "mais de 2.500 de kits".
O sismo, sublinhe-se, ocorreu pelas 13h24 desta segunda-feira, com epicentro a cerca de 14 quilómetros a sudoeste do Seixal.
De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o sismo "até ao momento, não causou danos pessoais ou materiais e foi sentido com intensidade máxima V (escala de Mercalli modificada) nos concelhos de Sintra (Lisboa) e Almada (Setúbal)".
"Foi ainda sentido com menor intensidade nos concelhos de Odemira (Beja), Coimbra (Coimbra), Albufeira, Portimão (Faro), Alcobaça, Leiria (Leiria), Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Oeiras, Vila Franca de Xira, Amadora, Odivelas (Lisboa), Abrantes (Santarém), Barreiro, Moita, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal e Sines (Setúbal)", informou o IPMA.
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