O atual presidente da autarquia, Pedro Folgado, citado na nota, refere-se a João Mário como uma "referência" para os cidadãos do concelho.
"Ficará para sempre ligado a Alenquer e Alenquer ligada a ele porque estamos a falar de um homem de várias facetas. Foi autarca e foi um pintor reconhecido, que pintou Alenquer até aos últimos dias de vida, promovendo o território e sempre foi esse o seu objetivo nas atividades que lhe propusemos ao longo dos tempos", sublinhou o autarca.
João Mário Ayres d'Oliveira começou por ser vereador municipal em 1963 e, mais tarde, presidente do município entre 21 de abril de 1967 e 18 de junho de 1974, tendo sido o primeiro a desempenhar funções após a revolução do 25 de Abril de 1974.
Reconhecido como pintor naturalista, João Mário foi o autor da ideia de erguer um presépio de grandes dimensões na colina da vila no Natal.
Em 1992, foi aberta a Casa-Museu João Mário, com mais de 400 obras expostas não só de João Mário, mas também de Silva Porto, José Malhoa, Veloso Salgado, Ortiz Alfau, Vicente Romero ou Helena Abreu.
A câmara municipal decretou luto municipal para quinta e sexta-feira.
O funeral de João Mário realiza-se na quinta-feira, pelas 15:00, na Igreja de São Francisco, onde está hoje em câmara ardente.
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