"Persistem ainda realidades por cumprir no caminho da igualdade: a igualdade salarial, a representação em cargos de liderança, a proteção em situações de violência física e/ou psicológica ou mesmo o acesso à educação", sublinhou Marcelo Rebelo de Sousa, numa nota divulgada no site oficial da Presidência da República em que assinala o Dia Internacional da Mulher.
O chefe do Estado referiu que, em 2025, "novas desigualdades são conhecidas, relacionadas com a (r)evolução digital e o enviesamento de género criado pela conceção de sistemas e algoritmos de Inteligência Artificial, área onde permanece acentuada a sub-representação feminina".
"Olhando para a realidade portuguesa, o Presidente da República congratula-se com a recuperação conseguida, nos últimos anos, no mercado de trabalho, no acesso à educação e na presença em cargos dirigentes, mantendo-se atento e preocupado perante o intolerável e indigno número de mulheres, vítimas de violência física ou sexual no nosso país", acrescentou.
Na nota, Marcelo Rebelo de Sousa associa-se à celebração deste dia e sublinha a visão das Nações Unidas para que, este ano, "o foco esteja na capacitação da próxima geração, em particular das adolescentes e jovens mulheres, enquanto catalisadores de uma mudança duradoura".
"Mudança assente no combate aos estereótipos, à violência e a todas as desigualdades baseadas no género", afirmou.
Em 1975, a ONU começou a celebrar o Dia Internacional da Mulher a 8 de março mas só a 16 de dezembro de 1977 é que a data viria a ser oficialmente reconhecida pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
O tema de 2025 é 'Para todas as mulheres e meninas: direitos, igualdade, empoderamento'.
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