O projeto apresentado hoje é da STGT Projects, uma empresa que se dedica à gestão de estabelecimentos de cuidados integrados e ou de apoio social, com e sem alojamento, para pessoas idosas e ou com ou sem deficiência intelectual ou de outro foro.
Localizada em Vila Nova da Telha, esta unidade terá capacidade para 330 camas de três tipologias: Unidade de Longa Duração e Manutenção (ULDM), com 264 camas, Unidade de Média Duração e Reabilitação (UMDR), com 33 camas, e Unidade de Convalescença (UC), também com 33.
Está prevista a contratação de cerca de 350 colaboradores, dos quais 250 profissionais de saúde.
"Entre os trabalhadores de apoio incluem-se administrativos e rececionistas, cozinheiros e auxiliares de cozinha, técnicos de manutenção, jardinagem e equipas de limpeza e de segurança", especificou a autarquia da Maia, no distrito do Porto, em informação remetida à agência Lusa.
Orçado em cerca de 20 milhões de euros, este projeto privado desenvolvido ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) tem inauguração prevista para 01 de julho de 2026.
Ainda segundo a autarquia, "o projeto de arquitetura foi concebido para oferecer máximo conforto e segurança aos utentes".
"A unidade será equipada com tecnologia de última geração, promovendo um atendimento de excelência e soluções inovadoras no acolhimento e recuperação dos utentes. Em linha com as preocupações ESG (Environment, Social and Governance), a construção desta unidade seguirá as melhores práticas internacionais de certificação em sustentabilidade (BREEAM/ LEED/ WELL)", descreve a Câmara, convicta de que este investimento "representa um forte reforço da capacidade do setor dos cuidados continuados na região Norte".
Em causa está também, acrescenta a autarquia, "colmatar a necessidade urgente de mais respostas na prestação de serviços de saúde e assistência social, com particular destaque para a prevalência de camas destinadas aos cuidados de longa duração e manutenção, na qual existe maior insuficiência de vagas".
"Este projeto reflete a expansão e modernização da rede de cuidados de saúde, assegurando um futuro mais sustentável e acessível aos cidadãos e contribuindo para a melhoria do Serviço Nacional de Saúde (SNS)", termina.
As Unidades de Cuidados Continuados fazem parte da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, uma rede de prestação de cuidados de saúde e apoio social de forma continuada e integrada a pessoas que se encontrem em situação de dependência.
Os Cuidados Continuados Integrados estão centrados na recuperação global da pessoa, promovendo a sua reabilitação, autonomia e melhorando a sua funcionalidade, com vista à sua reintegração sociofamiliar.
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