"É um dia histórico para a economia", mas é preciso "estabilidade"

O candidato presidencial Marques Mendes considerou hoje que a economia registou resultados históricos em 2024 ao nível do excedente orçamental e redução da dívida, mas salientou que a estabilidade política é essencial para consolidar esta evolução.

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© Partido Social Democrata/ flickr

Lusa
26/03/2025 17:53 ‧ há 3 dias por Lusa

Política

Marques Mendes

Esta apreciação foi feita pelo antigo ministro e antigo presidente do PSD em declarações aos jornalistas, antes de visitar a Futurália, iniciativa que decorre no Parque das Nações, em Lisboa.

 

"Acho que hoje é um dia histórico para a economia portuguesa, não apenas por causa do excedente orçamental. Estamos perante quatro indicadores fabulosos", sustentou.

Além dos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) indicarem que  o excedente atingiu os 0,7% em 2024, acima da previsão do Governo, Marques Mendes destacou resultados relativos ao crescimento do PIB (Produto Interno Bruto),  da taxa de poupança no ano passado, que  "foi a maior dos últimos 22 anos, e a continuação da descida da dívida pública".

A seguir, porém, deixou um conjunto de avisos sobre a futura conjuntura política em Portugal pós-eleições legislativas antecipadas de 18 de maio: "Se não continuarmos a ter estabilidade no futuro, estes resultados não se conseguem consolidar".

"Ou os portugueses dão votos suficientes a um partido para dar condições de estabilidade, ou então a solução que proponho, em caso de governos minoritários, é muito construtiva", advogou.

Perante os jornalistas, Marques Mendes defendeu que não propõe qualquer "Bloco Central" entre PSD e PSD e que também não propõe "geringonças" à esquerda ou à direita.

"Eu não propus nenhum bloco central, sou contra o bloco central; eu não propus nenhuma geringonça, sou contra geringonças", começou por salientar, antes de procurar explicar a sua ideia para que se reforcem as condições de governabilidade em Portugal.

"Não podemos passar a vida em eleições de ano a ano, e há duas formas, do meu ponto de vista, de garantir a estabilidade. Uma é os portugueses, nas eleições, darem condições reforçadas a um partido, ou do centro-esquerda, ou do centro-direita, para governar com estabilidade", apontou.

A outra forma, segundo o antigo presidente do PSD, é que, se houver um Governo minoritário, então "os dois partidos do arco da governação [PSD/PS],comprometerem-se a não apresentar moções de censura, moções de confiança e a negociar os orçamentos".

"Se me permitem, acho que este é um contributo construtivo. Se houver uma solução melhor do que esta que eu estou a propor, sou o primeiro a aplaudir", acrescentou.

Leia Também: Mendes mantém ações na fase de campanha, mas não vai a eventos da AD

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