A identidade do homem de 31 anos que morreu, na manhã de segunda-feira, ao cair com uma viatura ao rio Tejo, após despistar-se da Avenida Marginal, na chamada curva do Mónaco, em Caxias, já é conhecida.
Segundo o site Norte Alentejo, trata-se de Tomás Monteiro, natural de Elvas, mas a viver em Queijas, Oeiras.
De acordo com esta publicação, o condutor era técnico de som e DJ.
Adianta o Correio da Manhã que Tomás trabalhava como técnico de som no Casino Estoril.
O acidente terá ocorrido quando este ia para casa, depois de sair do local de trabalho.
Nas redes sociais muitos são os que lamentam a morte prematura de Tomás e que se mostram consternados com a notícia trágica. O DJ tinha sido pai, recentemente, de uma menina.
"A vida a ser injusta mais uma vez, principalmente, para quem merecia continuar a viver... Eras um excelente ser humano, um exemplo de pessoa para todos, descansa em paz", disse uma internauta.
Elogios feitos também pela banda Brigada 14 de Janeiro no Facebook, com quem se cruzaram em 2019, no Redondo, por ocasião das comemorações do 25 de Abril. "Guardamos dele, enquanto pessoa e técnico, as melhores recordações de quem, profissionalmente, no palco tem como missão ligar os músicos ao público. Não sendo a sua missão, o Tomás registou-nos, ao longo do espectáculo, algumas fotografias, como esta, que nos permite hoje recordá-lo no dia que tragicamente nos deixou. Vincamos também uma mensagem de força e condolências para a família", escreveram.
Acidente invulgar deixou o país chocado
Era 7h33 de segunda-feira, 7 de abril, quando transeuntes que corriam no Passeio Marítimo de Algés deram o alerta às autoridades. Suspeitavam que tivesse ocorrido um acidente grave no local, após terem encontrado vários destroços de um carro e uma mochila perto das rochas que delimitam a zona do rio.
Quando os bombeiros chegaram ao local, confirmaram que o caso era realmente grave. Havia um carro submerso no Tejo.
Já perto da hora de almoço, depois dos mergulhadores forenses entrarem na água, as autoridades confirmaram o desfecho trágico. O condutor do veículo estava já cadáver, encarcerado no interior do veículo.
Horas depois, o corpo foi retirado do rio Tejo e, posteriormente, também o carro, cujo estado chocou o país.
As circunstâncias de tão invulgar despiste ainda estão por apurar. Apesar da chamada curva do Mónaco ser conhecida pelos múltiplos acidentes que ali ocorreram, não há explicações, pelo menos para já, para tamanho 'voo'.
Sabe-se apenas que Tomás fazia o trajeto Cascais-Lisboa e ter-se-á despistado. O veículo galgou o muro branco que delimita a estrada, passou por cima do Passeio Marítimo de Algés e 'aterrou' no rio Tejo, onde acabou por ficar submerso.
As autoridades estão agora a investigar o que aconteceu. Falta apurar não só as razões do despiste, como a que horas ocorreu e as causas da morte do DJ.
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