Um dos trabalhadores que seguia no autocarro da Jerónimo Martins que sofreu um acidente a caminho da Azambuja, contou que o socorro foi "rápido", numa altura em que já teve alta hospitalar.
Em declarações à RTP1, e à saída da unidade hospitalar em Vila Franca de Xira, Ilídio Costa contou que "foi tudo muito rápido."
"Ia sentado, no meio do autocarro. Quando senti o embate, o autocarro praticamente tombou logo", recordou, explicando que, no seu caso, teve o ombro deslocado e que precisou de ajuda para sair do veículo acidentado.
"Não me mexia. [Os bombeiros] Levaram-me para a ambulância e vim para aqui", explicou, dando conta de que agora "está bem", mas que no momento do acidente sentiu "muita dor."
Segundo o que referiu, houve alguns colegas que conseguiram sair pelo seu próprio pé, mas a maioria precisou do auxílio dos operacionais que acudiram ao local. "Muitas pessoas que precisam de ajuda para sair", afirmou, já depois de afirmar que não sabe muitos pormenores de outros colegas, mas que alguns "ficaram um bocado mal."
Quanto ao socorro, o funcionário da Jerónimo Martins garantiu que os socorristas "apareceram logo" e que o sítio era "muito difícil" para tirar as pessoas.
O trabalhador acrescentou que esta é uma viagem que faz todos os dias, e que não percebeu o que se passou para que o veículo se acidentasse. Das dezenas de feridos registados, haverá três considerados graves, mas que "não correm risco de vida."
Em comunicado, a Jerónimo Martins adiantou que o acidente ocorrido esta tarde com "o serviço de transporte", que contratou externamente, envolveu 41 colaboradores do grupo.
Os colaboradores tinham partido de Santarém e dirigiam-se para o centro de distribuição logístico, na Azambuja, acrescenta o grupo.
Lamentando o acidente, a Jerónimo Martins vincou estar "a acompanhar com preocupação o evoluir dos acontecimentos", tendo deslocado para o local as suas "equipas de médicos, enfermeiros, psicólogos e de recursos humanos, que estão à inteira disposição das autoridades para o que for necessário".
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