PSD congratula-se com acordo e acusa oposição de instrumentalização

O deputado do PSD Miguel Santos congratulou-se hoje com o acordo alcançado entre o Ministério da Saúde e uma farmacêutica, relativo a um medicamento contra a hepatite C, e lamentou que a oposição tenha utilizado politicamente as "fragilidades" dos doentes.

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Lusa
06/02/2015 13:48 ‧ 06/02/2015 por Lusa

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Hepatite C

"Tratou-se de um processo negocial muito difícil, prolongado e muito duro, que se iniciou há muitos meses. Esta semana [o Governo] teve uma penúltima reunião na terça-feira e o resultado foi marcar uma reunião final, que decorreu ontem (quinta-feira). O acordo, felizmente, aconteceu", afirmou, em declarações aos jornalistas no parlamento.

Questionado sobre a coincidência de o sucesso das negociações só ter ocorrido após a morte de uma doente e de o ministro da Saúde ter sido confrontado publicamente por um outro doente, durante uma audição no parlamento, o parlamentar social-democrata justificou o 'timing' com o facto de não ser "possível sob qualquer condição".

"(Os partidos da oposição) Não defenderam os interesses dos doentes, usaram e instrumentalizaram as suas fragilidades para atacarem o Governo. Não defenderam os interesses do Estado. Pretendiam que o Estado, sob qualquer condição, chegasse a um acordo com a indústria. A oposição defendeu unicamente os seus próprios interesses partidários e eleitorais", criticou, elogiando a "persistência e sagacidade do primeiro-ministro e do ministro da Saúde".

Segundo o deputado do PSD, até 31 de dezembro de 2014, 408 doentes urgentes foram tratados com o medicamento inovador em causa, número que terá chegado aos 665 esta quinta-feira. Miguel Santos referiu ainda que se prevê que, no primeiro ano dos cinco acordados, 1.000 a 1.200 doentes tenham acesso ao fármaco e que mais de 13 mil sejam abrangidos no total.

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