Ao todo, foram galardoados cinco docentes e um projeto da Universidade de Coimbra que envolve quatro professores, depois de um júri com "especialistas de âmbito internacional" ter avaliado os "18 professores nomeados", com uma produção de "mais de 40 peças", acrescentou Manuel Silva Pinto, responsável pela "equipa operacional" do projeto "coordenado por três professores da Universidade do Porto.
"O objetivo dos prémios é estimular a produção de recursos educativos digitais para o ensino da ciência. Todos os materiais do portal são de utilização livre. Ao todo, temos cerca de 5.800 objetivos depositados e mais de 5.000 publicados. O portal está perto de atingir os 10 milhões de visitas", resumiu o responsável.
De acordo com Manuel Silva Pinto, o prémio de excelência relativo à produção de 2014 de "Materiais Digitais", o "prémio máximo da Casa das Ciências", foi atribuído à professora Susana Fernandes, devido a um trabalho desenvolvido na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.
Na área da Fotografia Científica, o prémio de excelência coube aos professores Rubim Almeida, da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, e Isabel Santos, da Escola Secundária Adolfo Portela, em Águeda.
Quanto à Ilustração Científica, foram premiados os ilustradores Marco Correia, do Instituto Superior de Educação e Ciências, e Paulo Henrique, do Instituto Superior de Agronomia.
Manuel Silva Pinto esclareceu que a Casa da Ciências (www.casadasciencias.org) é uma "plataforma que existe desde 2008, onde todos os professores de qualquer grau de ensino podem depositar as suas informações ou produções digitais".
"A revisão é feita por pares. Nenhum material é validado sem ser feita a avaliação dos pares", notou.
Este é já o "sexto ano consecutivo" em que são entregues os prémios de "Materiais Digitais", ao passo que os Prémios de Fotografia Educativa e de Desenho Educativo (Ilustração Científica) foram "instituídos desde 2012 de modo a premiar as contribuições que têm vindo a ser depositadas no Banco de Imagem da Casa das Ciências".
Segundo Manuel Silva Pinto, o portal foi "financiado até este ano pela Fundação Calouste Gulbenkian", mas o financiamento acabou.
"Estamos à procura de outro tipo de soluções. Supomos que 80 mil euros por ano garantam o financiamento do portal", afirmou.
