Wilson Balzer é um jovem português de 26 anos cujo paradeiro foi desconhecido para a família durante praticamente uma semana.
Estudou Arqueologia em Marco de Canaveses e, há dois anos, Wilson mudou-se para o Brasil para viver com a avó paterna em Ponta Grossa, no Paraná, estado que faz fronteira com o estado de São Paulo e com o Paraguai.
Na quinta-feira da semana passada (dia 18), o jovem saiu de carro, no seu Fiat Uno vermelho, e não mais voltou a casa. A família, preocupada, ligou-lhe por diversas vezes, mas Wilson nunca atendeu o telefone.
“Estamos a viver um momento de aflição”, disse ao Notícias ao Minuto Carolina Balzer Haas, tia do jovem, momentos antes de saber que a polícia já o tinha localizado.
A polícia já estava a par do sucedido, pois a família havia apresentado uma participação e as autoridades começaram a investigar.
A conta bancária de Wilson permitiu à Polícia Militar descobrir que Wilson havia estado, no dia 19, em Rondonópolis e, no dia seguinte, em Cuiabá – ambas as cidades se localizam no estado do Mato Grosso que também faz fronteira com o Paraná.
Uma fonte familiar, que preferiu não ver a sua identidade revelada, disse ao Notícias ao Minuto que a polícia conseguiu encontrar Wilson.
“Sabemos que ele está bem e que está em Santarém (a mais de 3.300 quilómetros de distância da sua casa), pois foi reconhecido por uma pessoa”, revelou o familiar. No entanto, para já, ainda nada mais se sabe, até porque Wilson está “incomunicável”.
A tia, Carolina Balzer Hass, contou que a namorada do sobrinho terminou a relação há cerca de duas semanas. Wilson ficou triste e essa pode ser a razão que levou o rapaz a desaparecer, mas nada é certo. "Era o primeiro namoro sério dele, mas ainda assim não era razão para tanto, não era razão para desaparecer", contou.
Carolina vincou ainda que o sobrinho estava “muito animado com o seu empreendimento – um serviço de take-away de sushi”, o que a deixa ainda mais confusa relativamente a esta situação.
"Estamos preocupados com ele. O meu sobrinho saiu de casa sem levar nada. Não levou roupa, mas segundo o mecânico que lhe consertou o carro [em Pará], ele ia a caminho de Santarém para tirar um curso de gastronomia", desabafou ao Notícias ao Minuto.
[atualizada às 10h25]