IP levanta quinta-feira restrições à circulação na ponte de Abrantes
As atuais restrições à circulação automóvel a veículos ligeiros e pesados sobre o tabuleiro da ponte metálica de Abrantes vão ser levantadas na quinta-feira ao final do dia, anunciou hoje a empresa Infraestruturas de Portugal (IP).
© Lusa
País Circulação
Em comunicado, a IP refere que a obra de requalificação da ponte metálica de Abrantes, que teve início em setembro de 2014, representa um investimento de 2,9 milhões de euros na "melhoria das condições de segurança e conforto dos utilizadores" desta ligação sobre o rio Tejo.
A IP, no mesmo documento, faz notar que "a intervenção na ponte irá decorrer até final do mês de maio", tendo observado que, "no entanto, com a conclusão esta quinta-feira, dia 28 de abril, dos trabalhos nas juntas de dilatação, terminam as intervenções sobre o tabuleiro e que obrigavam à implementação continuada de condicionamentos de tráfego".
O contrato da empreitada para a reabilitação da ponte metálica de Abrantes sobre o Tejo, obra orçada em 2,9 milhões de euros, a executar em 18 meses, foi assinado pela Câmara de Abrantes e pela Estradas de Portugal (EP) a 30 de janeiro de 2014, tendo a intervenção arrancado em setembro do mesmo ano, com a previsão de conclusão dos trabalhos para final de 2015.
Durante a segunda fase de intervenção, e desde fevereiro de 2015, na ponte que liga Rossio ao Sul do Tejo a Abrantes, com uma extensão de 368 metros, a circulação a veículos pesados ficou interditada, ficando o trânsito condicionado a uma faixa de rodagem para os veículos ligeiros, com circulação alternada e regulada por semáforos.
O transporte público de passageiros tem, desde então, uma circulação permitida até 20 toneladas, os peões podem andar por um dos passeios da ponte e a circulação livre é permitida apenas para ambulâncias, bombeiros e forças de segurança em situação de emergência.
Os desvios foram devidamente sinalizados ao longo dos percursos alternativos, sendo que as pontes mais próximas para ultrapassar o rio são as de Alvega/Mouriscas e de Chamusca, a 20 e 30 quilómetros, respetivamente.
A intervenção, segundo a então EP, "surge em antecipação à previsível degradação desta obra, atualmente classificada com um estado de conservação de nível três" (o nível cinco é o pior) e "visa a melhoria das condições de segurança e o conforto dos utilizadores".
Do programa de obra consta a realização de trabalhos de fundação e reforço dos pilares, reparação e proteção da estrutura metálica e das zonas de betão armado, repavimentação e impermeabilização do tabuleiro, beneficiação do sistema de drenagem, colocação de guardas de segurança e juntas de dilatação, reparação do sistema elétrico e substituição de todos os elementos danificados, bem como a limpeza geral da ponte.
Quanto à iluminação, segundo foi anunciado no arranque dos trabalhos, "toda a instalação existente será substituída e serão disponibilizadas soluções que visem a sua eficiência energética".
A pintura da ponte será também garantida com a realização da obra, cuja reabertura total ao tráfego conheceu quatro adiamentos.
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