De acordo com o presidente do Governo Regional da Madeira, "não há mortos nem feridos a registar" na sequência do incêndio que lavra desde ontem no Funchal. As chamas estarão já, aproximadamente, a três quilómetros do centro da cidade.
Feito o ponto de situação pouco depois das 08h00, Miguel Albuquerque revelou que são quatro as frentes que preocupam os bombeiros.
O responsável pela ilha disse ainda que cerca de 200 pessoas tiveram de ser retiradas das suas casas, devido ao perigo, embora não tenha avançado com o número de casas destruídas parcial ou totalmente.
Além das habitações, as autoridades procederam também à evacuação do Hospital dos Marmeleiros "por razões de segurança".
O responsável adiantou também que o plano de contingência regional foi acionado e que todos os meios "estão mobilizados", incluindo os bombeiros, a Polícia de Segurança Pública, as Forças Armadas, a Proteção Civil, a Cruz Vermelha, contando com o apoio de populares e de empresas.
Quanto ao trânsito, o mesmo está "condicionado na via rápida no nó de Santa Luzia e no cesso à Fundoa e ao Monte".
Miguel Albuquerque alertou a população para o facto de as condições meteorológicas de hoje serem propícias à propagação de incêndios, mas garantiu que a maior preocupação dos bombeiros é a de proteger as casas das pessoas.
Entretanto, o Plano Municipal de Emergência da cidade do Funchal foi ativado, numa decisão votada por unanimidade, informou a Câmara.
"Acaba de ser ativado o Plano Municipal de Emergência, pela Comissão Municipal de Proteção Civil, votado por unanimidade", pode ler-se num documento camarário.
O Serviço Regional de Saúde da Região Autónoma da Madeira (SESARAM) fez hoje um apelo público aos enfermeiros para que estes se dirijam diretamente ao Hospital Central do Funchal, ao invés do hospital dos Marmeleiros que foi evacuado pelas autoridades.
Este Serviço pede também que os utentes com consulta externa marcada para o dia de hoje, não se desloquem à unidade de saúde do Funchal, evitando deste modo o congestionamento da estrutura.