Marco Martins explicou que a decisão de manter o PDE, inicialmente ativado por 48 horas, se deve ao número elevado de incêndios que se tem registado no distrito (o Porto tem sido o distrito com o maior número de fogos rurais em todo o país), à possibilidade de agravamento das condições climatéricas, nomeadamente do vento, que "tem prejudicado" o combate às chamas, e ao cansaço dos homens e desgaste dos meios no terreno.
A ativação do PDE, inédita no Porto, levou a CDPC a pedir ao Governo um "reforço de nove grupos de combate", o equivalente a "cerca de 300 operacionais", mas o comandante distrital de Operações de Socorro do Porto revelou hoje à Lusa que "não houve reforço de meios de combate aos incêndios" no distrito, onde está ativado o Plano de Emergência, devido ao esgotamento dos recursos disponíveis no país.
Carlos Alves falava à Lusa pelas 09:15, numa altura em que o distrito registava "31 incêndios rurais", mobilizando "570 operacionais e 162 veículos", Carlos Alves admite estar a ter "dificuldades em renovar as equipas", que na segunda-feira estiveram no combate a 150 fogos.