“A proposta apresentada pelo Governo, ainda que reverta longo ciclo de cortes, é insuficiente”, afirma a Fenprof em comunicado.
Na perspetiva da Fenprof, o Orçamento do Estado para 2017 que está em cima da mesa para a educação “fica muito aquém das expetativas criadas pelos governantes que, por várias vezes, tinham falado em investimento, só que este parece não ter saído do plano das intenções”.
O sindicato de professores debruça-se sobre a situação dos docentes, considerando que “a proposta de Orçamento deixa desapontados os profissionais, pois ele confirma o pior cenário que se poderia imaginar, tanto em relação à carreira, como às suas condições de trabalho”.
“É verdade que as verbas para a Educação aumentam 3,1%, correspondendo a mais 179,4 Milhões de euros, estancando e invertendo, assim, o ciclo de corte que era imposto há vários anos; contudo, se olharmos, apenas, para os últimos 5 anos, constatamos que os 179,4 Milhões de euros estão longe de se aproximar dos 554,4 Milhões de redução que a Educação sofreu de 2012 a 2016”, realça a organização liderada por Mário Nogueira.