Ministro anuncia mais PSP para Viana do Castelo e "nova filosofia" de colocações

O ministro da Administração Interna adiantou hoje ser possível "reforçar" o Comando da PSP de Viana do Castelo e explicou que as próximas colocações vão obedecer a uma "nova filosofia" para inverter o envelhecimento policial no interior no país.

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Lusa
21/05/2013 14:51 ‧ 21/05/2013 por Lusa

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"Tendo em conta o fim de uma ação de formação que está a ser concluída na PSP e a reafetação desses elementos pelos comandos distritais, julgo que vai ser possível reforçar com alguns elementos o comando de Viana do Castelo", afirmou Miguel Macedo, respondendo ao apelo feito na segunda-feira pelo presidente da autarquia para um reforço de efetivos policiais no concelho.

O ministro notou que "estas próximas colocações vão corresponder a uma filosofia diferente de colocação dos elementos que terminam a sua formação na PSP", estando já em curso mudanças para "inverter de forma progressiva" o envelhecimento de alguns comandos daquela força policial, "designadamente no interior".

"Em regra os agentes concentravam-se nos grandes comandos, de Lisboa e do Porto. E esse sistema tinha como consequência inevitável o progressivo envelhecimento dos corpos policiais, nomeadamente no interior do país", alertou Miguel Macedo, em declarações aos jornalistas no Porto, no fim da inauguração da Direção Regional do Norte do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.

"Estamos já, em colaboração Direção Nacional da PSP, a proceder, ainda a título experimental, a algumas alterações nesta domínio para que, sem quebra de direitos dos elementos que já estão na polícia, se possa, de forma progressiva inverter esta situação, designadamente nos comandos do interior", afirmou.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo solicitou na segunda-feira ao ministro da Administração Interna, pela terceira vez em dois anos, o reforço de efetivos policiais para garantir a "segurança e a tranquilidade" da população do concelho.

Segundo informou o autarca socialista José Maria Costa, este pedido, dirigido diretamente a Miguel Macedo, que foi apresentando na sequência de outros, semelhantes, efetuados em dezembro de 2011 e março de 2012.

A autarquia justifica este pedido com a "preocupação" face ao "aumento da criminalidade e dos assaltos em Viana do Castelo", os quais "trazem graves perturbações e receios aos cidadãos", reclamando, por isso, "maior visibilidade e intervenção das forças de segurança".

José Maria Costa recorda que os assaltos a cidadãos, empresários e comerciantes, assim como os atos de vandalismo, "têm aumentado, com especial incidência no centro histórico", e que a intervenção das forças de segurança, a visibilidade destas e o policiamento de proximidade "são essenciais para acalmar os receios da população e para dissuadir a atividade criminal".

O caso mais recente de insegurança no centro da cidade de Viana do Castelo registou-se na passada sexta-feira, com duas lojas de ouro assaltadas pelo mesmo indivíduo, com recurso a arma de fogo, em apenas 15 minutos.

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