A iniciativa, que decorre de 08 a 12 de maio, resulta de uma parceria entre a Gfi - uma empresa multinacional de serviços em tecnologias de informação -, e a Universidade de Sorbonne, onde estuda o grupo de estudantes de diferentes nacionalidades, com idades entre os 25 e os 30 anos, que frequentam um mestrado sobre inovação.
"Alguns dos alunos deste mestrado estão a estudar desafios específicos das chamadas Smart Citys [cidades inteligentes] e Lisboa foi colocada no radar de análise deste grupo", disse à Lusa o CEO da Gfi, Nuno Santos.
O evento insere-se no projeto SmartSity's Trip 'Smart Sity: a Journey throught Innovation in Europe' e os estudantes visitaram também Copenhaga, na Dinamarca, e Malmo, na Suécia.
"Os alunos poderão discutir, conjuntamente com a Gfi, alguns desafios de inovação, das novas formas de consumo de tecnologia e os desafios das cidades e das empresas", afirmou Nuno Santos.
Na segunda e na terça-feira os estudantes visitaram a Beta-I - grupo de empreendedores em Lisboa -, a Câmara de Lisboa, a Universidade Católica de Lisboa e o Espaço ENTER-PT, bem como o Websummit.
Hoje, o grupo esteve no Instituto Superior Técnico e na Câmara de Cascais e, na quinta-feira, a programação continua em Gaia, com uma visita ao CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação da Indústria Automóvel), onde se estudam "soluções concretas para os desafios da mobilidade", acrescentou.
"[Nós] achámos que deviam conhecer mais, conhecer Lisboa e também o Porto para, durante uma semana, interagirem com agentes da sociedade portuguesa, universidade e empresas, para além da própria Gfi. São organizações que discutem os desafios das cidades inteligentes e os desafios em Portugal para concelhos, neste caso, como Lisboa, Cascais e Porto", referiu o responsável.
O programa termina na sexta-feira, com uma visita ao Instituto Universitário de Lisboa, seguido de um workshop de Inovação no Centro de Serviços da Gfi, em Lisboa, finalizando com uma ida à Associação Portuguesa do Veículo Elétrico.
"A iniciativa é interessante e enquadra-se numa dinâmica mais forte que nós queremos ter em Portugal. A Gfi já faz bastantes colaborações com universidades em Portugal e eu acho que o desafio agora é fazer colaborações com universidades internacionais", sublinhou Nuno Santos.