Adriano Moreira analisou hoje, na RTP, o assalto à base militar de Tancos, em Santarém.
O advogado começou por afirmar “que as nossas forças armadas têm algo de extraordinário”, referindo-se à “ética daquele instituição que é forte”.
Contudo, há algo neste furto aos paióis de Tancos que o deixa triste. “Quando vejo um general que tem esta formação sentir-se humilhado com o que aconteceu”, disse, considerando que é “preciso separar o que aconteceu da dignidade da instituição”.
“Temos que olhar para isto com civismo e ajudarmos a extinguir o efeito destes acontecimentos.”, disse, defendendo que os “comentários sobre a investigação só devem ser feitos quando o poder judicial” fizer as suas conclusões.
Adriano Moreira afirmou ainda que “não temos meios para acompanhar” a “evolução da técnica militar”.
“Tem a ética, e os objetivos, mas as ferramentas são caras” disse, lembrando a crise recente pela qual o país passou.