Tancos: É “preciso separar o que aconteceu da dignidade da instituição”

Advogado diz-se triste por ver um general com formação a sentir-se "humilhado".

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Andrea Pinto
06/07/2017 22:12 ‧ 06/07/2017 por Andrea Pinto

País

Adriano Moreira

Adriano Moreira analisou hoje, na RTP, o assalto à base militar de Tancos, em Santarém.

O advogado começou por afirmar “que as nossas forças armadas têm algo de extraordinário”, referindo-se à “ética daquele instituição que é forte”.

Contudo, há algo neste furto aos paióis de Tancos que o deixa triste. “Quando vejo um general que tem esta formação sentir-se humilhado com o que aconteceu”, disse, considerando que é “preciso separar o que aconteceu da dignidade da instituição”.

“Temos que olhar para isto com civismo e ajudarmos a extinguir o efeito destes acontecimentos.”, disse, defendendo que os “comentários sobre a investigação só devem ser feitos quando o poder judicial” fizer as suas conclusões.

Adriano Moreira afirmou ainda que “não temos meios para acompanhar” a “evolução da técnica militar”.

“Tem a ética, e os objetivos, mas as ferramentas são caras” disse, lembrando a crise recente pela qual o país passou.

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