Pedro Dias formalmente acusado do homicídio de Liliane Pinto
O Ministério Público sustenta que Pedro Dias, preso preventivamente em Monsanto, atirou sobre a mulher de 26 anos que não resistiu aos ferimentos e morreu no passado mês de abril.
© Global Imagens
País Aguiar da Beira
A informação está a ser avançada pela SIC Notícias. Pedro Dias foi formalmente acusado do homicídio qualificado de Liliane Pinto, a mulher que morreu meio ano depois do marido e de um militar da GNR.
Assim como nos restantes crimes de Aguiar da Beira, o Ministério Público sustenta que Pedro Dias, preso preventivamente em Monsanto, também atirou sobre ela.
Liliane Pinto, de 26 anos, e o marido foram baleados quando iam de carro a caminho de Coimbra, para uma consulta de fertilidade.
Ferida com gravidade foi internada após os crimes na Unidade de Neurocirurgia do Hospital de Viseu e em janeiro deste ano transferida, em estado vegetativo, para a Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Seia, onde acabou por morrer no passado mês de abril.
Recorde-se que a 30 de março, foi anunciado que o Ministério Público da Guarda deduziu acusação contra Pedro Dias pela prática de dois crimes de homicídio qualificado sob a forma consumada, dois crimes de homicídio qualificado sob a forma tentada e três crimes de sequestro.
O arguido suspeito da prática dos crimes de Aguiar da Beira, no distrito da Guarda, foi ainda acusado de crimes de roubo de automóveis, de armas da GNR e de quantias em dinheiro, bem como de detenção, uso e porte de armas proibidas.
O inquérito teve início em 11 de outubro de 2016, na sequência dos homicídios de um militar da GNR e de um cidadão residente em Trancoso, e das tentativas de homicídio de um outro militar da GNR e de uma cidadã também de Trancoso, que hoje morreu, sendo que estas duas vítimas e uma outra pessoa de Arouca foram ainda sujeitas a sequestro.
Pedro Dias, suspeito de um duplo homicídio em Aguiar da Beira, foi presente ao tribunal da Guarda, para primeiro interrogatório, no dia 10 de novembro de 2016, depois de se ter entregado no dia 8 de novembro de 2016 à PJ, em Arouca, num ato testemunhado pela RTP e pelo Diário de Coimbra.
O primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação aconteceram 30 dias após os incidentes em Aguiar da Beira, que culminaram com a morte de duas pessoas, um deles um militar da GNR, e três feridos.
O suspeito estava desaparecido desde 11 de outubro, data em que dois militares da GNR foram atingidos a tiro, em Aguiar da Beira, no distrito da Guarda. Um morreu e um outro ficou ferido.
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