Depois de ter colocado em prisão preventiva o principal suspeito do desaparecimento da lusodescendente Maëlys de Araújo, a polícia revela novos pormenores que levam a crer que o homem de 34 anos estará mesmo envolvido no caso.
Depois de terem sido encontrados vestígios do ADN da menina no painel do seu carro, um Audi A3, o homem acabou por confessar esta manhã que a criança esteve dentro do veículo. O advogado do suspeito fez saber que o seu cliente revelou que a menina entrara nos bancos traseiros da viatura como um outro menino porque queriam ver se o cão do homem estava no porta-bagagens. Apesar deste facto, o suspeito continuou a alegar a sua inocência.
Agora, o Le Dauphine dá conta de que o homem apresentava arranhões num braço e num joelho. Este terá alegado que os ferimentos terão sido feitos dias antes enquanto andava a apanhar framboesas. Uma história que a mãe contradiz. Questionada pelas autoridades, a mulher que esta manhã defendia o filho e dizia que não tinha "criado um monstro", indicou que o filho nunca tinha feito esse tipo de trabalho.
Sabe-se, ainda, que não havia traços de ADN da lusodescendente na roupa do suspeito. Contudo, este alega que se ausentou do casamento em que ambos participavam no dia em que Maëlys desapareceu para mudar de calções, porque havia sujado os que tinha com vinho. E esses calções ainda não foram encontrados pelas autoridades.
Maëlys, de 9 anos, está em parte incerta desde o dia 27 de agosto. A polícia ja interrogou mais de duzentas pessoas e passou a pente fino os terrenos em volta ao local da festa de onde a menina desapareceu, na localidade de Isère. As únicas suspeitas recaem sobre o homem de 34 anos que está agora em prisão preventiva.
