A presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa, apresentou a demissão do cargo na sequência da polémica em torno da reportagem da TVI que levanta suspeitas sobre práticas de gestão danosa na associação.
Ao mesmo jornal, Paula Brito e Costa defendeu ter sido alvo de “uma cabala muito bem feita”. "A minha presença já está a afetar a instituição e tenho de sair", justificou.
A fundadora da associação de apoia a pessoas com doenças raras fez saber ainda que solicitou ao ministro Vieira da Silva a suspensão temporária de funções, enquanto decorressem as investigações.
Contudo, depois de estudar essa hipótese, verificou-se que tal não seria possível. “Não existe a figura da suspensão temporária no quadro das IPSS e, portanto, saio", afirmou.
Entretanto, soube-se que o secretário de Estado de Saúde, Manuel Delgado, também se demitiu, devido a implicações no caso.
Ontem, segunda-feira, o ministro Vieira da Silva negou ter tido conhecimento de gestão danosa na Raríssimas. "Ao contrário do que tem vindo a ser afirmado por algumas pessoas e órgãos de comunicação, não é verdade que eu próprio ou os serviços do Ministério tenham tido conhecimento destas denúncias de gestão danosa, nem em agosto, nem em outubro", garantiu.
[Notícia atualizada às 16h10]