Paulo Cafôfo, presidente da Câmara Municipal do Funchal, foi constituído arguido no caso da queda da árvore que matou 13 pessoas, junto à igreja do Monte, avança a SIC Notícias.
A vereadora do ambiente do Funchal, Idalina Perestrelo, e um outro funcionário da Câmara foram também constituídos arguidos no caso.
Numa nota publicada no seu site, a Procuradoria-Geral da República (PGR) refere que "foram constituídos e interrogados como arguidos o Sr. Presidente da Câmara Municipal do Funchal, a Vereadora da Câmara Municipal do Funchal com o pelouro do Ambiente Urbano, Espaços Verdes e Espaços Públicos e o Chefe de Divisão de Jardins e Espaços Verdes Urbanos da Câmara Municipal do Funchal".
Entretanto, o presidente da Câmara do Funchal confirmou que era arguido neste processo e garantiu que está de "consciência tranquila".
"Nestas circunstâncias, comuns em processos desta natureza, colaborei sempre com a investigação, prestei todos os esclarecimentos e forneci ao processo todos os elementos para que se possa efetivamente apurar a eventual existência de responsabilidades", refere o comunicado do presidente da autarquia, citado pela agência Lusa.
Recorde-se que a árvore caiu no Largo da Fonte, durante as cerimónias religiosas, no dia 15 de agosto de 2017, tendo provocado a morte de 13 e cerca de 50 feridos.
[Notícia atualizada às 18h29]