Prestes a ser tomada a decisão quanto à permanência de Joana Marques Vidal no cargo de Procuradora-Geral da República, ou à sua substituição, o tema tem dominado a atualidade política nos últimos dias.
A legislação, por sua vez, não é clara quanto à temática, referindo apenas a Constituição da República Portuguesa que o mandato do titular da investigação criminal é de seis anos, nada se dizendo sobre a reconversão do cargo.
Ora, na sua página oficial de Facebook, Assunção Cristas defende a “continuação de Joana Marques Vidal” no Palácio Palmela, a sede da PGR.
A líder do CDS faz ainda um apelo “ao senhor Presidente da República para ouvir os partidos nesta matéria”, reconhecendo, porém, que “é verdade que esta é uma competência do Governo e, depois, uma nomeação do Presidente da República, portanto, tudo se joga entre primeiro-ministro e Presidente".