Demissão de Rovisco Duarte prova que “CDS teve razão desde o início”

CDS congratula-se com a demissão do Chefe de Estado-Maior do Exército e acusa António Costa de ser o "elo comum" nos problemas na Defesa e no Exército.

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Melissa Lopes
17/10/2018 17:57 ‧ 17/10/2018 por Melissa Lopes

Política

Telmo Correia

Telmo Correia reagiu à demissão do Chefe de Estado-Maior do Exército congratulando-se com o facto de o CDS ter pedido “pelo menos duas vezes” a saída de Rovisco Duarte do cargo.

Em conferência de imprensa, na Assembleia da República, Telmo Correia relembrou que o CDS pediu a demissão de Rovisco Duarte depois de ter pedido a do então ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.

A razão pela qual o CDS pediu a demissão do Chefe de Estado-Maior do Exército foi pela “falta de esclarecimentos” do responsável no caso do roubo das armas em Tancos, quando numa audição no Parlamento Rovisco Duarte ter declarado não saber o que ali estava a fazer.

“O que se veio a confirmar foi que o CDS teve razão, e teve razão desde o início”, firmou Telmo Correia, sublinhando que a demissão “obviamente tem que ser esclarecida até às últimas consequências e ate a ultima informação”.

“Das duas uma, ou o Governo foi politicamente irresponsável ou esta demissão não faria sentido”, prosseguiu o centrista, lembrando que o que se ouvia até hoje era que “esta demissão era inaceitável”.

Para o CDS, existe um “traço comum a todos estes factos”: António Costa. “O primeiro-ministro é o elo comum de ligação de todos factos”, disse o deputado, assinalando que, “no limite, quem persistiu em manter o ministro da Defesa para além de tudo o que seria sustentável foi António Costa”, dado que, "aparentemente", a demissão de Azeredo está ligada à demissão do Chefe de Estado-Maior do Exército. 

“A gravidade do que se sucedeu em Tancos não se podia limitar a um ou dois responsáveis, tinha que haver responsabilidades políticas e operacionais”, rematou, por fim.

 

 

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