A Mesa registou duas abstenções entre os 510 delegados presentes no segundo e último dia de reunião magna, no Complexo Desportivo Municipal do Casal Vistoso, ao Areeiro, Lisboa.
A moção M, 'Um Bloco que não se encosta' - muito crítica da atual direção e solução governativa - conseguiu 40 votos favoráveis e a moção C, "Mais democracia, mais organização", ficou-se pelos nove votos a favor.
O texto intitulado 'Um Bloco mais forte para mudar o país', reuniu as principais tendências do partido, tendo como subscritores, além de Catarina Martins, o líder da bancada parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, e a eurodeputada do partido, Marisa Matias, bem como muitas das principais figuras desta força política.
No documento lê-se que, "em 2019, o Bloco quer ser força de governo, com uma nova relação de forças", criticando-se o PS por procurar "uma maioria absoluta ao centro" e abrir "a porta a convergências à direita".
O atual presidente do PSD, Rui Rio, é classificado como "futuro colaborador" de um governo socialista, "num bloco central subordinado", bloco central esse de que tem tido "obreiro" o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.