Pressão a moradores para libertar casas alastra às franjas do Porto

A CDU do Porto alertou hoje que a pressão de senhorios e promotores imobiliários para desocupação de habitações tradicionais está a alastrar às franjas da cidade e citou o caso do Bairro da Fábrica da Areosa, junto à Circunvalação.

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Lusa
24/11/2018 12:53 ‧ 24/11/2018 por Lusa

Política

CDU

 

"Isto está a passar-se no Centro Histórico, e todas as semanas tenho queixas disso, está a passar-se na Praça da República, em diferentes zonas. E agora apanhamos uma situação no bairro da Fábrica da Areosa, junto à Circunvalação", disse a vereadora comunista na Câmara do Porto, Ilda Figueiredo, após visitar aquele aglomerado habitacional tradicional.

"Utilizam todo o tipo de terrorismo psicológico para pressionarem os moradores", lamentou.

No Bairro da Fábrica da Areosa, Ilda Figueiredo ouviu relatos de pressões a moradores para saírem, provindos de promotores interessados em construir em altura e uma superfície comercial junto à Circunvalação, a via que marca a fronteira do município do Porto.

Segundo Ilda Figueiredo, este caso tem uma circunstância agravante, uma vez que, como disse, o Plano Diretor Municipal consagra, desde 2006, que a zona se destina a habitação unifamiliar.

"Está lá consagrado", frisou a vereadora, que adiantou o seu propósito de esclarecer a situação durante a próxima sessão da Câmara do Porto, agendada para terça-feira.

 

 

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