Bloco saúda inquérito para esclarecer "confusão" com golas inflamáveis

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, disse hoje esperar que o inquérito anunciado pelo Governo à contratação de material de sensibilização para incêndios possa ajudar a perceber a "confusão do caso".

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Lusa
27/07/2019 19:43 ‧ 27/07/2019 por Lusa

Política

Bloco de Esquerda

"O mais importante é que o ministro da Administração Interna tenha anunciado o inquérito para nós percebermos toda a confusão que há neste caso, porque precisamos que as populações tenham as maiores das confianças em tudo o que é feito para a sua segurança na questão dos incêndios", comentou.

O ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, determinou a abertura de um inquérito urgente sobre contratação de material de sensibilização para incêndios, na sequência de notícias sobre golas antifumo com material inflamável distribuídas no âmbito do programa "Aldeias Seguras".

Falando aos jornalistas em Amarante, onde hoje visitou o Festival Mimo, a dirigente do BE insistiu que "tudo o que foi dito neste caso foi bastante confuso e é difícil de compreender", defendendo que "nestas questões [de proteção civil] todo o cuidado é pouco".

"É preciso ganhar sempre a confiança das populações para todos os mecanismos de proteção", reforçou.

Catarina Martins apelou, por outro lado, a que se mantenham as negociações entre os sindicatos dos motoristas de transporte de mercadorias perigosas para que seja possível evitar a greve.

"O apelo que nós fazemos é que possa existir uma negociação séria, uma negociação que proteja os interesses dos trabalhadores, que vá ao encontro das suas expetativas. Esperamos que esse diálogo possa acontecer até ao momento da greve", indicou, acrescentando:

"O apelo que nós fazemos é que possa existir uma negociação séria, uma negociação que proteja os interesses dos trabalhadores e que vá ao encontro das suas expetativas. Esperamos que esse diálogo possa acontecer até ao momento da greve".

A coordenadora do BE disse compreender as razões dos motoristas, "porque fizeram um acordo com a sua entidade patronal para uma valorização salarial que aparentemente [aquela] agora não quem cumprir". Recordou, no entanto, a necessidade de serem acautelados os serviços mínimos.

Catarina Martins saudou o anúncio dos sindicatos no sentido de que irão cumprir os serviços mínimos se a greve for uma realidade.

 

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