"A notícia da nomeação como cardeal de D. José Tolentino de Mendonça é uma alegria para todos os portugueses", refere em nota de imprensa o CDS-PP, desejando-lhe as "maiores felicidades na sua missão".
Os centristas reconhecem no novo cardeal um "extraordinário humanismo e abertura ao mundo" nas funções que desempenhou, como padre, capelão e posteriormente vice-reitor da Universidade Católica, como responsável pela Pastoral da Cultura e pela Comunidade da Capela do Rato ou Arquivista da Biblioteca do Vaticano.
"Nos seus ensaios, crónicas e poemas, D. José Tolentino de Mendonça marca o pensamento português, nunca esquecendo a beleza do encontro com os outros nem as coisas mais essenciais da vida", sublinha o CDS-PP.
A todas estas qualidades, os centristas juntam ainda a "simplicidade e capacidade de viver na procura".
O Papa Francisco anunciou hoje, após o 'angelus', que o arcebispo português Tolentino de Mendonça vai ser nomeado cardeal em 05 de outubro, data em que está marcado o consistório para a criação dos novos cardeais.
O madeirense de 53 anos, natural de Machico, zona leste da ilha, torna-se no segundo membro mais jovem do colégio cardinalício, após o cardeal da República Centro-Africana Dieudonné Nzapalainga, de 52 anos.
"Trata-se de um filho da nossa diocese, que aqui deu os primeiros passos na vida cristã, aqui foi ordenado sacerdote e que agora se vê chamado a um dos serviços mais importantes da Igreja: o do aconselhamento próximo do Papa e da eleição dos seus sucessores", sublinha o bispo do Funchal.
E destaca: "Esta escolha do Papa Francisco não pode deixar de ser também para os cristãos de toda a diocese um convite a viver com mais entusiasmo e seriedade a sua vida de fé".
Em 26 de junho de 2018, José Tolentino Mendonça foi indigitado como arquivista e bibliotecário do Vaticano, cargo para o qual lhe foi atribuído o título de arcebispo.