Jerónimo de Sousa sucedeu a Carlos Carvalhas em 28 de novembro de 2004 no 17.º Congresso Nacional dos comunistas, realizado em Almada.
É o único deputado da Assembleia Constituinte a manter-se no parlamento, agora com 72 anos de idade.
O antigo operário metalúrgico e dirigente sindical admitiu, pela primeira vez, em fevereiro, poder vir a abdicar do cargo de secretário-geral na próxima reunião magna, em entrevista à agência Lusa, mas remeteu a decisão para o coletivo de militantes.
"Até hoje, e já lá vão 14 anos, se há coisa que levo comigo são as grandes manifestações de solidariedade em momentos difíceis que o coletivo partidário tem tido para com o secretário-geral, nos bons e maus momentos. Aceitei esta responsabilidade que os meus camaradas entenderam atribuir-me, procurando estar à altura, o que não é fácil, mas percebi que nestas tarefas cada um de nós tem de perceber e escolher o momento para alterar as suas responsabilidades", disse então.